Um livro de Diego Coelho
Depois de um acidente que quase lhe tirou a vida e o deixou paraplégico, Diego Coelho precisou reinventar não só o corpo, mas o sentido de existir.
O que começou como um longo processo de reabilitação tornou-se uma busca espiritual, física e emocional por liberdade — e um exemplo de que a resiliência pode transformar dor em força, e limitação em poder.
Neste livro, Diego compartilha os bastidores de sua trajetória até o CrossFit adaptado, os desafios de competir contra o impossível e as vitórias invisíveis que a vida reserva aos que se recusam a desistir.
“Inquebrável – A essência da Resiliência” é uma história sobre quedas, fé e renascimento. Um testemunho de que o corpo pode se quebrar — mas o espírito, nunca.
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Sobre o Autor:
Eu sempre fui a criança diferente, eu sempre fui o adolescente diferente, porque eu preferia ir com os meus tios estudar biotipologia do que brincar e me divertir. Eu sempre fui o adolescente diferente porque, com 16 anos, eu já estava trabalhando, já era formado em Massoterapia. Eu sempre fui a criança diferente porque, com 21 anos e um carro zero, eu decidi vender o meu carro e ir para a China em busca de conhecimento da minha primeira especialização em Acupuntura.
Eu sou o diferente porque eu era um jovem de 21 anos e já me interessava por cabala e me interessava por manter a minha mente forte e focada. Eu sempre fui a criança diferente, o jovem diferente, porque, com 21 anos, foi a primeira vez que eu subi no vidro com os meus pés descalços, que eu caminhei sobre a brasa. Eu sou o jovem diferente porque, com 21 anos, fui para a China e nunca mais quis voltar, mas, mesmo assim, voltei.
Eu sou o diferente porque eu escolhi fazer uma faculdade de Naturologia, diferente de todo mundo. E, mais uma vez, eu me tornei diferente de todo mundo quando, no dia 30 de outubro, eu sofri um acidente de carro. E eu me tornei mais diferente ainda porque, no meu processo de coma, eu me lembro de ter pedido para voltar, para voltar para ficar com a Suzi, independente das consequências que eu fosse carregar.
E eu me tornei diferente. Eu voltei como um cadeirante diferente de toda a sociedade, diferente de tudo aquilo que eu via e conhecia na minha vida. E, mais uma vez, eu me tornei diferente. Porque, negando toda a medicina, eu fiz o meu corpo se tornar mais forte do que ele jamais imaginava.
Eu me tornei diferente quando o médico disse que eu não conseguiria comer sozinho. E eu comecei a praticar CrossFit, musculação, e hoje eu boto mais de 100 quilos para cima da minha cabeça. Eu me tornei diferente porque, quando eu descobri que eu estava deficiente, eu decidi que eu não iria para um centro de reabilitação. Porque eu jamais aceitaria — e eu jamais vou aceitar — a minha deficiência. Até porque essa deficiência não é minha, ela só está comigo.
